terça-feira, 29 de março de 2011

TÂNIA, SUA LINDA!! (Ou "Dá pra viver sem faxineira?)


Casa pequena é mais fácil de se manter limpa e organizada?
Até certo ponto.
Se você não sente necessidade de dormir, pode chegar em casa depois de trabalhar o dia todo e fazer uma festinha com rodo e o balde, mas não é o meu caso.
Quando o assunto é faxina, sou uma negação.
Em compensação, eu não consigo ficar em um lugar sujo e bagunçado. Me sinto fisicamente mal. Aqui em casa eu já estava com urticária.

Me chama de fresca, caguei. Mas não consigo fazer faxina.
Fico sem comer, mas não fico sem faxineira.

Por isso, uma das minhas primeiras e maiores preocupações ao sair do outro apê foi garantir que a moça que limpava lá viesse limpar aqui também.

Primeiro por conta dessa falta de aptidão pra faxina.
Segundo porque a Tânia é o sucesso, em termos de limpeza e de confiança.
A bichinha faz milagre.
O episódio que fez a Tânia ganhar meu coração pra sempre foi uma vez em que ela foi limpar o apartamento num dia em que ia faltar água na coluna do nosso apartamento.
A Dani só lembrou no meio da tarde e ligou pra ela, pedindo pra ela voltar outro dia pra terminar o serviço.
Nesse dia eu cheguei em casa até desanimada, porque o apê tava um puteiro, a Dani tinha feito comida, a cozinha tava o caos.
Abri a porta e veio aquele cheiro lindo de limpeza.
Olhei o apê todo: impecável.
Liguei pra Dani e ela falou com a Tânia.
Sabe o que ela fez? Aproveitou que estava com a chave de um outro apê que ela também limpava no prédio e ficou indo e vindo com baldes d’água de lá pro nosso, até limpar tudo.

Quantas pessoas das que você conhece fariam isso?
Pois é, ninguém.

Fato que a Tânia brotou aqui terça de manhã (eu achava que ela não vinha porque não tinha ligado na segunda à noite), olhou tudo e falou: qual é a sua prioridade? Eu pedi a ela que limpasse a casa, que ela podia deixar as roupas pra passar pra próxima.

O chão tava imundo e cheio de manchas de tinta. O banheiro tava todo cagado porque a tinta que os digníssimos aqui usaram para pintar o Box não era própria para azulejos, então ela estava descascando por conta da água do chuveiro e pela fresta de quando eles trocaram o Box (o pessoal do prédio trocou – na faixa – o Box que estava quebrado por um maior). Enfim, tava de chorar.

No fim do dia ela deu um pulo no escritório para entregar a chave e disse: “acho que você vai gostar!”.
Abri a porta: a casa cheirava a limpa.
Não tinha mais manchas de tinta no chão.
O Box estava todo só no azulejo, com o silicone do Box antigo quase todo raspado.
As coisas todas no lugar e arrumadinhas.
Uma casa, enfim.

Se você mora sozinha (ou sozinho) e não tem como limpar a casa, é fundamental poder contar com uma faxineira.
Além dela botar ordem na sua casa, te ajuda a não pirar com faxina – que você nunca vai ter tempo de fazer uma como se deve.

Fora isso, é fundamental que essa pessoa seja de absolutamente de confiança.
Com a Tânia, por exemplo, já cansei de deixar dinheiro e talões de cheque jogados pela casa.
Ela guarda tudo sem nem piscar.

No meio de tanta coisa pra se preocupar, é bom poder não esquentar com isso.
Não é barato, mas compensa.


OBS.: a Tânia está com as quartas-feiras livres. Por enquanto.

quinta-feira, 24 de março de 2011

SAC...O!!!!!


Tinha pedido algumas coisas de cozinha pelo site do Carrefour mas ficou faltando um item: um ralador não veio.
Lá vou eu de novo me aborrecer com mais um SAC.

OBS.: eles mandaram o ralador depois, antes que eu falasse alguma coisa. Aleluia!

É HOJE O DIA?

Tive que fugir do trabalho, porque aparentemente hoje teremos uma tarde movimentada aqui na cobertura. Vem o técnico da NET instalar as coisas, vem o cara do interfone, vem o cara trocar o Box, vem um amigo meu pendurar os varões da cortina e (diz que) vem o cara das Casas Bahia finalmente consertar o guarda-roupa.

Parte de mim está puta da vida porque nessa semana eu tive que dar uma acochambrada grave no trabalho pra estar aqui acompanhando essas coisas todas. Essa semana foi bem complicada no trabalho. Encontro nacional, a primeira vez que tive que demitir uma pessoa (foda, viu), reuniões importantes e todas essas coisas acontecendo. Mas até que deu pra equilibrar, só sobrou um cansaço monumental. Mas nada que uma boa dormida no fim de semana não resolva.

A parte boa que tudo o que estava pendente está se resolvendo.
Com a chegada do Box já posso chamar a faxineira – e a casa tá precisando bem e eu não tenho o MENOR talento pra faxinas – e com o conserto do guarda-roupa posso principalmente dar uma organizada na sala e terminar de pintar a sala e algumas peças em MDF que comprei para a decoração (sem falar que vai ser lindo não ter que escolher roupas em cima de uma mesa). O porteiro Zé Graça não vai mais precisar me ligar. E vai ser bom ter TV e internet em casa, ando com saudades já...rs

CHECKLIST:
- Consertar o guarda-roupas: feito!
- Guardar as roupas: feito com prazer!
- Trocar o Box: feito, é ótimo.
- instalar, TV, internet e telefone: #fail, problemas na estrutura do prédio, mas esse merece um post exclusivo
- pendurar cortinas: faiô!
- brinde especial: a Etna entregou a estante que eu havia comprado lá, que estava com previsão de entrega só para terça que vem. \o/

quarta-feira, 23 de março de 2011

SEGURANÇA

O mundo hoje em dia anda muito estranho e as noções de respeito e boas maneiras já entraram em extinção há algum tempo.
Por conta disso, mulheres que moram sozinhas enfrentam uma dificuldade: lidar com estranhos dentro de sua casa.
Nessa coisa de montar móveis, entregar e por aí vai, você lida, ainda que por um breve período, com pessoas completamente estranhas (sempre homens) andando por sua casa enquanto você ou está sozinha com eles ou enquanto não tem ninguém em casa – caso a portaria do seu prédio assuma essa responsabilidade.

Acho que essa deve ser uma insegurança bem comum em mulheres sozinhas.
Fomos criadas para contar sempre com um homem nessas situações na hora de lidar com isso e é comum bater uma pequena insegurança nessas horas.

Nesse momento mesmo tem dois montadores das Casas Bahia na minha cozinha (yay! \o/ saiu a cozinha!!) e confesso estar meio insegura. Acho que um pouco disso é culpa da minha mãe e seu papo “você está muito isolada aqui”.

Pra piorar, meu interfone não funciona e a bateria do meu celular está bem no finzinho. Quer dizer: nem posso ligar para alguém e buscar uma confiança extra.

Outra coisa que tem me incomodado bastante é o porteiro Zé Graça aqui do prédio, que acha que é meu amigão. Ele me liga (estou sem interfone) e fica “oi, sabe quem tá falando? Ah, não sabe? Ah, se você não sabe então tá bom né...” Hoje ele fez comentários sobre minhas compras “Tá comprando tudo novo? Parece que vai tá casando...”. Um dia ele vai me pegar de ovo virado. Na melhor, ele vai tomar uma invertida daquelas, que quem me conhece sabe que eu tenho a língua BEM pesada. Na pior, eu vou pedir a cabeça dele pra síndica. Não tenho muita paciência com ninguém, imagine com quem não sabe o seu lugar.
Já pegou, falou mais uma graça, falei um monte na cara dele e já fiz queixa dele pra síndica.

Acho que mulher sozinha mexe com o imaginário masculino.
Tipo gringo achar que toda brasileira é puta, os negos acham que se a gente mora sozinha tá na seca e tem fetiche com porteiro, leiteiro, entregador ou outro "eiro" da vida.
Já deixo avisado: eu passo. E longe.

De toda forma, o que nos resta?
Respirar fundo e seguir em frente.
A casa é sua, a vida é sua e problemas como estes são só seus.
Segura na mão de Deus e vai.

terça-feira, 22 de março de 2011

O MUNDO CAPITALISTA (Ou como as empresas te deixam na mão)

Uma coisa que estou aprendendo a lidar é as coisas chegam e precisam ser montadas, já que pouca coisa vem pronta pro uso. Pode parecer estúpido, mas em todas as casas em que eu morei tudo já estava pronto e eu não tinha que me responsabilizar por isso. Logo, estou me entendendo com essas coisas de que o móvel é entregue primeiro e montado depois, que fogão precisa de instalação para funcionar.

Esse momento é triste por duas questões.
A primeira é que eu sou ansiosa e essa coisa de ter que esperar é sofrida.
Segundo que tudo é feito em “horário comercial” - significa que eles podem chegar a qualquer momento – ou não chegar, como no caso das Casas Bahia e meus armários da cozinha.

Ou seja: se você quer ter as coisas, precisa trabalhar e ter dinheiro para comprá-las. Mas se você quer vê-las funcionando, precisa ficar em casa esperando. E perder seu dia de trabalho.

Nessas horas surge o maior problema de morar sozinha: é estar sozinha.
Não tem mãe, pai, irmão, namorado, marido, roomie, ninguém com quem você possa fazer um esquema ou pedir para ficar de manhã enquanto você fica à tarde ou vice-versa. Essa pica, aspira, é toda sua!

Eu poderia pedir ao pessoal da portaria. Mas depois da cagada do armário quebrado, estou cabreira com o descuido deles. Eles poderiam não ter deixado o cara montar ou ter me ligado. Fora que agora tem coisas minhas aqui, coisas pessoais. Não quero pessoas estranhas podendo mexer em minhas coisas. Pode ser frescura, mas eu não quero.

Esses são os ônus e bônus da independência.
Hoje vem o técnico da Consul instalar o fogão, amanhã é o montador das Casas Bahia que vem finalmente colocar os armários da cozinha nas paredes, quinta vem o técnico da NET instalar TV, net e telefone. Ainda temos aí o cara do Box, que vem a qualquer momento. E o montador-surpresinha das Casas Bahia, que vem consertar o guarda-roupa.

Oremos!

P.S.: liguei nas Casa Bahia para tentar agendar a montagem dos armários para cozinha para terça de manhã e surpresa: haviam agendado a montagem de um guarda-roupa 12 portas.
Reagendaram para quarta, dia 23/03.

NOVELA COM AS CASAS BAHIA – Descaso total com você

Tudo começou com minha ida às Casas Bahia do Largo 13, em São Paulo, no dia 05/03, sabadão de carnaval.
Fui até lá e comprei com o vendedor Pereira uma cozinha Bartira Lorena 04 peças e um guarda-roupa 06 portas Signus. A entrega de ambas as peças foi marcada para o dia 10, uma quinta-feira. E que assim que as peças chegassem eu deveria marcar a montagem das peças.
ENTREGA
A partir daqui, iniciou-se o enredo dessa desastrosa novela: na quinta, dia 10, só o guarda-roupa foi entregue.
No dia seguinte, dia 16, liguei no SAC das Casas Bahia e a atendente me informou as peças estavam em falta e sem previsão de entrega. Que eu deveria ir à loja e solicitar a troca o cancelamento da venda.
Liguei na loja e o vendedor Pereira me informou que no sistema constava a data de entrega para o dia 15. Depois liguei no SAC e outra atendente me confirmou que a entrega estava mesmo para o dia 15. Realmente, ela foi entregue no dia 15. Liguei lá e agendei a montagem dos armários para o dia 19, dia da minha mudança.

MONTAGEM
Na segunda-feira, dia 14, brotou um montador chamado Ailton no meu prédio para ver o  guarda-roupa. Eu estava trabalhando e não pude estar presente. Ele prometeu voltar mais tarde, quando eu pudesse estar presente – mas não voltou.

Ele voltou só no dia seguinte. Eu avisei a ele que estaria em reuniões externas o dia inteiro e não poderia acompanhar de toda forma. Ele insistiu em montar sozinho. Do apartamento, ele me ligou para avisar que a lateral estava “trincada”. Perguntei se a questão era estética, ele disse que sim.

Mais tarde, quando cheguei ao apartamento, vi que meu conceito de “trincado” era bem diferente do dele: a lateral do armário estava quebrada, partida em duas partes. Para montar, ele colou um pedaço de fita crepe “emprestado” das paredes pintadas e o adesivinho Bartira em cima da rachadura.


Liguei no dia 16 e efetuei a reclamação no SAC. No dia 17 me devolveram, por e-mail, que um técnico visitaria o local entre os dias 17, 18 e 19 para vistoriar a peça e decidir quais providências tomar.

Passei o dia 19 inteiro no apartamento. Não apareceu NINGUÉM das Casas Bahia – nem o tal técnico para olhar o guarda-roupa e nem o montador dos armários da cozinha.

Mais uma vez eu liguei no SAC (todas as ligações são pagas, veja aí mais um prejuízo). A atendente me informou que um técnico veio no local (?!) e solicitou duas laterais novas para trocar. Achei interessante saber que as Casas Bahia contratam espíritos para este tipo de trabalho, visto que nenhum técnico apareceu. Oremos para que este espírito seja de luz e não um zombeteiro...rs

Com relação à montagem, a atendente me informou que estaria reagendando para terça, dia 22. E me garantiu que agora iria dar certo, afinal ELA (ênfase usada por ela mesma) estava agendando tudo. Segunda, dia 21, de manhã, surpresinha: ligo no SAC (de novo!) para perguntar se há a possibilidade de agendar a montagem dos armários da cozinha para a parte da manhã, já que passarei a tarde de terça em conferência e a atendente me informa que agendaram a montagem de um GUARDA-ROUPA DE 12 PORTAS. Como não comprei nada disso, o processo precisa ser refeito e a montagem dos armários de cozinha ficaria para o dia 23, quarta-feira (Mas acho que alguma alma boa se apiedou de mim e o montador acabou vindo na terça pela manhã, dia 22).

Aproveitei a ligação e perguntei sobre o guarda-roupa. A atendente me disse que no dia 19 o tal “técnico” solicitou as duas laterais para troca. Essas peças demoram de três a cinco dias úteis para serem entregues e o montador tem mais três a cinco dias úteis para vir aqui efetuar o reparo. Quer dizer: eu comprei esse guarda-roupa no dia 05/03 e talvez eu o tenha montado corretamente lá pelo dia 05/04. Um mês para ter um guarda-roupas montado. Nem se eu tivesse feito um planejado esperaria tanto...
No dia 23/03 me ligaram das Casas Bahia para agendar a “assistência técnica” para o guarda-roupa. E realmente um técnico apareceu, efetuou o reparo e ainda consertou algumas cagadas que o outro montador deixou, como as portas que estavam completamente tortas e algumas gavetas que estavam com o encaixe ruim.

O problema foi resolvido? Sim, foi.
Isso serviu para apagar a impressão ruim deixada pelo serviço das Casas Bahia? Não.
Eu não recomendo comprar lá nada que dependa de entrega e montagem.
Os preços são ótimos mas, se você não puder carregar na hora, já pronto, vale ponderar algumas outras coisas.

segunda-feira, 21 de março de 2011

HABEMUS FOGÃO!

O fogão foi instalado hoje! \o/
A parte triste é ter de pagar o kit de instalação: R$ 123,00.
A Consul faz a conversão gratuita para GNV (o tal gás encanado), mas você precisa pagar pela mangueira e demais instalações.

Ia comemorar fazendo janta hoje, mas ainda não habemos panelas.
Por ora, estou esquentando esfiha pra data não passar em branco.

Muita gente me perguntou por que eu não preferi um microondas, que é mais barato.
A opção foi por tentar comer melhor.
Quando eu morei no primeiro apê aqui em Sampa, não tínhamos microondas.
Com isso, eu me obrigava a fazer comida, consumir coisas mais frescas e menos industrializadas..
Depois que me mudei pro apê da Dani, passei a contar com o microondas – e o brigadeiro, os hot pockets e demais congelados da vida.

Além de comer melhor, vou acabar economizando também.
Comida feita sempre sai mais barata.

Servidos?
P.S.: o forno funciona super bem, quase queimei as esfihas...rs

domingo, 20 de março de 2011

ESTOU MUDADA


Voltei.
Agora em definitivo.

Do último post até hoje, aconteceram um milhão de coisas – menos ter tempo pro blog.

Comprei fogão, geladeira, máquina de lavar, guarda-roupa, armários de cozinha, várias coisas para a cozinha num 1,99 e ganhei vários presentes de amigos queridos – e o descaso de alguns amigos também, mas isso fica para outro post.

As coisas foram chegando aos poucos, algumas pela metade – como o guarda-roupa das Casas Bahia (que veio com uma peça quebrada, o montador montou mesmo assim e ainda colocou um pedacinho de fita crepe e o colante “Bartira” do móvel por cima da rachadura) e o armário de cozinha (o montador meu deu um bolo e as caixas estão espalhadas pela sala). DICA IMPORTANTE: ao pensar em comprar algo nas Casas Bahia, sente e espere a vontade passar. É só aborrecimento, “descaso total com você”.

Sábado agora foi a mudança.
Puta merda, que trabalhão!

Meus braços e coxas ardem, de tanto subir e descer escadas carregando caixas. Isso porque de grande mesmo, eu só tinha minha cama e uma poltrona – o resto era só caixa de roupa, sapato, livros e bagulheiras. A menção especial vai para o Marcelo, meu namorado, que ajudou o cara da mudança (muito esperto, que veio sozinho para carregar uma cama Box de viúva...), trouxe um monte de coisas mesmo morrendo de dor nas costas e ainda aturou minha mãe.

PAUSA ESPECIAL: eu amo a minha mãe, mas ela é muito difícil. Ao chegar no apê ela rapidamente encontrou meia dúzia de defeitos (tacos mal conservados, barulho do avião, isolamento, casa de máquinas, entre outros) e reclamou de diversas outras coisas. Não foi de muita ajuda, mas ela queria participar. Isso, no processo cansativo e estressante de mudança, pode ser garantia de homicídio. Mas graças a Deus, estamos todos vivos. CONTINUANDO.

Marcelo e minha mãe estavam preocupadíssimos com o fato de agora eu estar sozinha. Marcelo disse mais de uma vez: “é difícil viver com a certeza de que ninguém vai abrir a porta”. Sei lá, eu sempre vivia me preocupando com esse momento antes, porque sabia que a chegada de alguém acabaria com meu sossego e minha privacidade. Se fosse antes, na casa das quatro mulheres, talvez eu estranhasse mais essa solidão. Agora eu apenas quero muito isso.

A primeira noite só foi normal. Talvez eu tenha ficado impressionada pelos medos deles e tenha me sentido estranha. Mas estava tão cansada que não tive muito tempo de ficar pensando em nada. Antes das 21h eu estava dormindo já. E achando muito lindo ter um quarto tão espaçoso.

O resto da casa está uma bagunça absurda – coisa que me irrita deveras. Minhas roupas estão jogadas em uma mesa improvisada que peguei emprestada do corredor do prédio, em caixas, malas e sacolas. As coisas da cozinha estão no armário da pia. (A bagunça é um oferecimento Casas Bahia e da sua incompetência).

Mas não dá para perder muito tempo me irritando com isso – há muito a ser feito ainda. E também sem grandes afobações, pois o dinheiro está curto e agora eu também não posso ficar nessas de soluções paliativas, afinal tudo aqui dentro é meu e só meu – com exceção da TV, que é emprestada de um amigo...rs
Resumindo: morar sozinha é tão trabalhoso quanto divertido!